Economia dos Recursos Humanos
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Disciplina oferecida ao Curso de MBE Executivo (5ª edição) do Programa de Pós‐Graduação em Economia da UFRGS. Economia dos Recursos Humanos Professor Responsável: Giácomo Balbinotto Neto. Objetivo: A economia dos recursos humanos pode ser definida como sendo a aplicação dos princípios da economia do trabalho a problemas que ocorrem dentro da firma e que estão relacionados ao mercado interno de trabalho. Este é um campo que tem crescido em importância dentro da moderna economia do trabalho, tanto do ponto de vista teórico, empírico, bem como sua relevância prática para administração das firmas e estratégia competitiva. A economia dos recursos humanos (personnel economics) representa uma nova tendência de pesquisa e aplicação da teoria econômica relacionada ao mercado de trabalho que procura se concentrar no que ocorre no mercado de trabalho, mas dentro da firma, a qual busca analisar as organizações e os problemas relacionados com a administração dos recursos humanos combinando rigorosas teorias econômicas e evidências empíricas. Ela é capaz de prover um modo rigoroso, e em muitos casos, superior a outros campos no que diz respeito às questões dos recursos humanos do que as abordagens sociológicas e psicológicas. Do ponto de vista acadêmico, os cursos de economia dos recursos humanos (“personnel economics”) estão se tornando parte dos cursos padrões das escolas de economia e administração tanto em nível de graduação como de pós-graduação nas principais universidades americanas. No Brasil, este se constitui num dos primeiros cursos a usar esta nova abordagem ao problema dos recursos humanos nas empresas. O curso tem como objetivo principal desenvolver o estudo sistemático, do ponto de vista econômico, da administração dos recursos humanos que ocorre dentro das empresas ou o que está relacionado com o mercado interno de trabalho. Assim, este curso é estruturado para mostrar aos estudantes como utilizar a os princípios econômicos para resolver problemas práticos relacionados aos recursos humanos que surgem dentro de uma empresa. Serão cobertos uma ampla gama de tópicos e questões ao longo do curso, tais como os padrões de recrutamento e contratação, o número ótimo de trabalhadores de uma empresa, rotatividade da mão-de-obra, demissão, produtividade e medidas de desempenho; esquemas de compensação e incentivo, treinamento, trabalho em equipe, benefícios, capital humano, rotatividade, informação assimétrica.. Programa: Introdução à economia dos Recursos Humanos (Personnel Economics) Definição do objeto de estudo da economia dos recursos humanos. Origens da teoria econômica dos recursos humanos e sua importância atual. O mercado interno de trabalho. A teoria do comportamento humano.
A fixação dos padrões e a decisão de contratação (hiring stadards) O problema da seleção adversa no mercado de trabalho. Os princípios gerais dos padrões de seleção. A escolha das variáveis referentes às habilidades. A importância da tecnologia de produção. A disponibilidade de trabalhadores. A auto-seleção dos trabalhadores. Filtragem (Screening). Os contratos contingenciais. A contratação de trabalhadores arriscados. O estágio probatório. Os custos de monitoramento da mão-de-obra. A Produtividade do Trabalhador Os problemas de informações nas relações contratuais no mercado de trabalho. O problema da determinação da produtividade do trabalhador e os custos de monitoração. A alocação ótima dos trabalhadores na firma (assignament problem) Demanda de mão-de-obra. A função de produção. As decisões de emprego no curto e longo prazo. A curva de demanda por trabalho. Os efeitos substituição e escala. As leis de Marshall-Hicks e suas implicações. Monopsônio. O trabalho como um fator quase fixo – o modelo de Walter Oi (1962) A teoria do capital humano e da sinalização A teoria do capital humano – Becker (1962) e Mincer (1958). Treinamento geral e específico. Os benefícios do treinamento. A capacidade de apropriação dos retornos do treinamento. Os custos do treinamento. As avaliações do treinamento. O treinamento no emprego (“on the job training”). Educação e salários. Modelo de Sinalização de Spence (1973). A Educação como um sinal. O equilíbrio agregador e separador. A sinalização e a produtividade. Screening. Evidências Empíricas. A teoria dos diferenciais compensatórios de salário e os benefícios não monetários A oferta de trabalhadores aos empregos de risco. A decisão da firma em oferecer um emprego arriscado. O equilíbrio de mercado. A função hedônica de salários. As implicações das regulamentações. O valor da vida. As regulamentações referentes à segurança no trabalho. Esquemas de incentivo e motivação Teoria: O problema básico de moral hazard e a teoria do agente-principal: Definição e caracterização do problema de moral hazard. A escolha dos níveis de esforço. Aplicações do modelo de moral hazard: (i) incentivos para administradores (ii) o problema do agente- principal. Implementando os incentivos: pagamento por peças; Salários-Eficiência; Torneios de promoção (Tournaments); Outros esquemas: stock options, bônus, comissões. Remuneração de executivos. Incentivos e desempenho. Evidências Empíricas
3.8 A teoria das equipes (teams) As equipes de produção. O uso de equipes de produção. Os incentivos em equipes. Cooperação e competição entre equipes. A escolha de equipes e dos membros da equipe. Metodologia de Ensino: 1) Aulas expositiva utilizando principalmente power point; 2) Elaboração de exercícios teórico práticos; 3) Discussão de casos aplicados de ERH; 4) Apresentação de trabalhos por parte dos participantes. Critérios de Avaliação: 1) Participação em aula (trabalhos, discussões e contribuições individuais) 20% 2) Prova Final (individual, com consulta) 80% Bibliografia: BARON, James N. e KREPS, D. M. (1999). Strategic Human Resourses: Frameworks for General Manager. New York, John Wiley & Sons. BESANKO, D. ; DRAVONE, D. E SHANLEY, M. (2004). Economics of Strategy. New York, John Wiley & Sons. (caps. 15 &16). BORJAS, George. (1996). Labor Economics. McGraw-Hill. BRICKLEY, J. SMITH, C.W. e ZIMMERMAN, J.L. (2001). Managerial Economics and Organizational Architecture. New York, McGraw-Hill. (caps, 2, 3, 10, 13, 14, 15, 16, 17) CHIAVENATO, I. (1999). Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Campus. DOBBS, Ian M. (2000). Managerial Economics: Firms, Markets and Business Decisions. Oxford, oxford University Press. (part. VII) EHRENBERG, Ronald e SMITH, Robert. (2000). A Moderna Economia do Trabalho. São Paulo. Makron Books. GUNDERSON, Morley. (2001). Economics of Personnel and Human Resource Management. Human Resource Management Review, 11(2001):431-452. HOLMSTROM, B. e MILGROM, P. (1991). Multitask Principal-Agent Analyses: Incentive Contracts, Asset Ownership, and Job Design. Journal of Law, Economics and Organization, 7: 24-52.
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PINDYCK, Robert S. e RUBINFELD, Daniel L. (1999). Microeconomia. São Paulo, Makron Books. ( http://cw.prenhall.com/pindyck/ ) Os programas finais das disciplinas, a serem distribuídos no início das aulas respectivas, poderão apresentar pequenas alterações em relação aos planos aqui divulgados.
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