MERCOSUR EN LA PRENSA MERCOSUL NA IMPRENSA - Parlasur

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MERCOSUR EN LA PRENSA
                        MERCOSUL NA IMPRENSA

                                             26 de noviembre de 2021
                                             26 de novembro de 2021

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                                   ÍNDICE

                                        ARGENTINA

 Bolsonaro califica de "provocación" la recepción de Macron a Lula y dice que "Francia nunca fue un
  ejemplo"

                                           BRASIL

 Com dor de cotovelo, Bolsonaro diz que Macron o provocou ao receber Lula com status de
  presidente
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 Mercosul lança campanha digital contra o feminicídio

 Bolsonaro chama recepção de Lula por Macron de provocação

                                          PARAGUAY

 Brasil desiste de “vergonzoso” impuesto argentino a viajeros

 Se puede ampliar la balanza comercial
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 Congreso sanciona eliminación de la elección directa de parlasurianos

                                          URUGUAY

 El futuro del Mercosur: menos trabas, más honestidad y la vocación de ser más prácticos

 Argentina se balancea entre la incertidumbre y la inestabilidad tras el debilitamiento que le
  ocasionaron las elecciones

 Mercosur sin cambios

 Mercosur: Uruguay espera presión por el arancel externo pero mantiene posición firme
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 Astori: romper Mercosur y hacer TLC con China “sería un error político gigantesco”.

 Bolsonaro criticó a Macron por haber recibido a Lula y lo consideró una provocación
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               Argentina

Bolsonaro califica de "provocación" la recepción de Macron a Lula y dice que "Francia nunca fue un ejemplo"

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, ha calificado este jueves de "provocación" la recepción con honores de Estado que
su homólogo francés, Emmanuel Macron, ofreció al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva en el Palacio del Eliseo,
asegurando a su vez que "Francia nunca fue un ejemplo" para ellos.

"Macron siempre ha ido contra de nosotros y siempre no has atacado en lo que respecta a la cuestión de la Amazonía.
Como si él y sus antecesores hubieran preservado alguna cosa en Francia. Parece una provocación, sí", ha protestado el
presidente brasileño durante una entrevista para la emisora Sociedade da Bahia.

"Francia no es un ejemplo para nosotros, mucho menos Macron. Macron está muy bien acompañado de Lula, y Lula muy
bien acompañado de Macron. Ellos se entienden, hablan el mismo lenguaje", ha ironizado Bolsonaro, quien siempre ha
atacado al francés por sus críticas a las políticas medioambientales del Palacio del Planalto.

En concreto, durante la entrevista ha recordado como Macron se opuso en 2019 a un acuerdo entre la Unión Europea y
Mercosur por las políticas medioambientales de su Gobierno, aunque Bolsonaro cree que fue por otras cuestiones, como
la interrupción de las conversaciones para exportar materias primas desde Brasil.

"Lo que pasa en Europa es que quien no defiende la cuestión medioambiental no renueva mandato, entonces siempre
andan atacando a alguien, injustamente, atacan a Brasil", ha especulado un Bolsonaro que asegura que a Macron le
interese que el poder en Brasil lo ostente una persona "corrupta, como Lula".
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Las palabras de Bolsonaro se dan tras el viaje de Lula a Europa, donde fue recibido por el presidente Macron y el español,
Pedro Sánchez, después de pasar por Bruselas, donde dio un discurso ante el Parlamento Europeo. En contraste, el
presidente brasileño visitó varias dictaduras de la península arábiga.
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             Brasil

Com dor de cotovelo, Bolsonaro diz que Macron o provocou ao receber Lula com status de presidente

Depois do encontro presidencial entre Lula e Emmanuel Macron, Jair Bolsonaro, que é um pária internacional, falou pela
primeira vez sobre seu desconforto

Jair Bolsonaro disse, em entrevista à rádio Sociedade da Bahia, que encarou como uma "provocação" a recepção com
honras de chefe de estado dada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) na semana passada, em Paris, em agenda do petista no continente europeu.

O presidente francês é crítico ferrenho da política ambiental do atual governo brasileiro. Macron chegou a vetar qualquer
acordo comercial com o Mercosul, falando em 'crime de ecocídio' por parte do Brasil.

Questionado se considerava a recepção ao ex-presidente uma provocação, Bolsonaro, considerado um pária internacional,
disse que sim e atacou o presidente francês: "Parece que é uma provocação sim. Será que o serviço de inteligência dele
[Macron] não sabe quem foi o Lula aqui ao longo dos oito anos dele e mais seis de Dilma, o que foi feito no Brasil?".

De acordo com reportagem do portal UOL, Bolsonaro argumentou que Macron "sempre foi contra" seu governo por ser
um concorrente em relação a exportações agrícolas e "sempre bateu" em sua gestão pelas questões ambientais.
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Bolsonaro disse ainda que Macron teria "um problema" com ele e que os ataques ao Brasil são injustos. "Interessa mais a
ele (Macron) ter uma pessoa passiva, corrupta como é o Lula, aliado dele, no futuro do que eu", completou.

O exitoso encontro entre Lula e Macron durou uma hora e teve o meio ambiente em pauta. Segundo o ex-ministro das
Relações Exteriores Celso Amorim, que acompanhou o ex-presidente , eles não tocaram diretamente em "assuntos
internos" do Brasil, como Bolsonaro e as eleições de 2022.
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              Brasil

Mercosul lança campanha digital contra o feminicídio

Iniciativa defende anonimato em denúncias de violência contra mulheres

Por Agência Brasil - Brasília

Com o slogan Mercosul livre de Feminicídio, os países que integram o bloco sul-americano lançam nesta quinta-feira (25)
uma campanha digital para sensibilizar seus cidadãos a combater o feminicídio. A campanha reforça a importância do
anonimato nas denúncias feitas pela vítima ou por pessoas que presenciam atos de violência contra a mulher.

Promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, uma vez que o Brasil atualmente exerce e presidência
temporária do Mercosul, a campanha será veiculada nos canais digitais de comunicação das pastas da Justiça, do Interior e
da Segurança dos países-membros do bloco.

No Brasil, as denúncias podem ser feitas pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180). A ligação é gratuita em todo o
território nacional e também pode ser acessada em outros países, 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva a respeito da percepção da população brasileira sobre
feminicídio revelou que 90% dos brasileiros apontam como local de maior risco de assassinato para as mulheres é dentro
de casa, por um parceiro ou ex-parceiro.
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A pesquisa, que ouviu 1.503 pessoas (1.001 mulheres e 502 homens) com 18 anos de idade ou mais, entre os meses de
setembro e outubro, mostrou também que 57% dos brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de ameaça de
morte pelo atual ou por ex- parceiro e que 37% conhecem uma mulher que sofreu tentativa ou foi vítima de feminicídio
íntimo.

Países-membros e associados

Os países-membros do Mercado Comum do Sul são o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. Por descumprimento de
normas do bloco, a Venezuela está suspensa do Mercosul desde 2016. A Bolívia, o Chile, o Peru, a Colômbia, o Equador, a
Guiana e o Suriname são países associados ao grupo, criado na década de 1990.
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             Brasil

Bolsonaro chama recepção de Lula por Macron de provocação

O presidente Jair Bolsonaro classificou nesta quinta-feira (25) de provocação a recepção do ex-líder brasileiro Luiz Inácio
Lula da Silva no Palácio do Eliseu e disse que o petista e o mandatário francês, Emmanuel Macron, "falam a mesma
linguagem".

Em viagem à Europa, Lula foi recebido em Paris com honrarias e a presença da guarda republicana, o que chamou a
atenção. Sob Bolsonaro, o governo tem relações conturbadas com a França de Macron.

O líder francês é desafeto do presidente brasileiro e crítico da política ambiental liderada pelo Planalto.

"O Macron sempre foi contra a gente, e ele sempre bateu na gente na questão da Amazônia. Como se ele tivesse
preservado alguma, ele e seus antecessores, tivessem preservado alguma coisa na França. Parece uma provocação, sim",
disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Sociedade da Bahia, nesta manhã.

"A França não é exemplo para nós, muito menos o seu Macron. Seu Macron está muito bem acompanhado do Lula, e Lula,
muito bem acompanhado do seu Macron. Eles se entendem, falam a mesma linguagem."

O presidente disse ainda que interessa ao líder francês ter no poder no Brasil uma pessoa "passiva, corrupta, como é o
Lula". "O que acontece na Europa, quem não defender a questão ambiental passa a não ter mandado renovado, então tem
que sempre estar batendo em alguém. Injustamente, bate no Brasil."
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Bolsonaro citou o fato de que a França se opôs ao acordo da União Europeia com o Mercosul, em 2019. O país alegava
questões ambientais como empecilho, mas o presidente credita a interrupção das conversas à exportação de commodities
do Brasil.

No encontro de Lula com Macron, que durou pouco mais de uma hora, eles discutiram temas ligados ao Brasil, à América
Latina e à União Europeia, embora o brasileiro hoje não ocupe nenhum cargo público.
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               Paraguay

Brasil desiste de “vergonzoso” impuesto argentino a viajeros

El ministro de Turismo, Gilson Machado, afirmó el jueves que el Gobierno brasileño desistió de imponer un impuesto sobre
las operaciones financieras de los turistas que viajen a Argentina, en reciprocidad a la "vergonzosa" tasa que se les cobra a
los argentinos que visitan Brasil.

"No vamos a bajar al nivel que Argentina llegó y no vamos a cobrar nada", dijo Machado en rueda de prensa virtual a
corresponsales extranjeros en Brasil, entre ellos de la Agencia Efe.

El ministro admitió que el cobro del impuesto llegó a ser pensado por el Gobierno brasileño como una forma de aplicar la
reciprocidad pero que finalmente la idea fue descartada, para dejar claro que Brasil defiende el libre flujo, principalmente
entre los países del Mercosur (Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay).

"A diferencia de Argentina, (el presidente brasileño, Jair) Bolsonaro decidió que no restringirá ningún derecho de
movilidad de los ciudadanos. Es una vergüenza que Argentina les imponga un impuesto a sus ciudadanos por viajar",
afirmó.

De acuerdo con Machado, la imposición de un impuesto a la circulación no es compatible con el gran aprecio por la
libertad que tiene Bolsonaro, líder de la ultraderecha brasileña.
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"Llegamos a pensar en la reciprocidad, pero, como gesto democrático, desistimos de imponerle al ciudadano una tasa
sobre sus gastos en tarjeta de crédito para viajar a otro país, especialmente si es vecino y miembro del Mercosur, en el que
el libre flujo está garantizado", agregó.

En setiembre pasado, el propio Machado amenazó con aplicarles la misma tasa a los brasileños que visiten el país vecino y
pidió que Argentina elimine el impuesto a los argentinos que ingresan a Brasil.

"Estamos estudiando también cobrarles a los brasileños que van para Argentina ese 30%. Quien se va a beneficiar va a ser
Chile, Paraguay, Uruguay. Entonces que (el gobierno argentino) revise esas posición de cobrarle a un ciudadano argentino
el 30% de los gastos de la tarjeta de crédito para venir a Brasil", alegó entonces.

Mediante el llamado Impuesto PAIS, el impuesto para una Argentina Inclusiva y Solidaria, el Gobierno argentino cobra
desde 2019 una tasa del 30% sobre las operaciones en moneda extranjera de los argentinos en sus tarjetas de crédito, lo
que afecta principalmente a quienes viajan al exterior.

Al ser interrogado sobre si el Gobierno le exigirá certificado de vacunación a los turistas extranjeros que quieran ingresar al
país, el ministro aclaró que Bolsonaro es contrario a las restricciones pero que escuchará lo que tenga a decir la Agencia
Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa, regulador).

Carnaval 2022

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, rechazó el jueves la idea de celebrar el Carnaval en febrero, después de que se
cancelara a inicios de este año debido a la pandemia de coronavirus, pero aclaró que la decisión recae en gobernadores de
los estados y los alcaldes de las respectivas ciudades. "Por mí, no habría Carnaval, solo hay un detalle, quien decide no soy
yo. Según el Supremo Tribunal Federal (STF), quien decide son los gobernadores y alcaldes", dijo. AFP
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              Paraguay

Se puede ampliar la balanza comercial

Empresarios visionarios concretaron la creación de la Cámara de Comercio Paraguayo Israelí (Cacopi) hace 5 años, por la
percepción de que había mucho por aportar a Paraguay desde Israel y viceversa.

Hoy la balanza comercial Paraguay-Israel es 10-1, indicó a La Nación el presidente de la Cacopi, Alejandro Rubin
Cymerman, en el marco del aniversario de la cámara, celebrado el 23 de noviembre. “Si Paraguay exporta 10, se importa 1,
pero son economías complementarias y no son competitivas, y hay mucho todavía por hacer. Hay que aprovechar el
Tratado de Libre Comercio (TLC) que tiene Israel con el Mercosur es clave”, expresó.

Esto, teniendo en cuenta que los productos que se importan desde Israel en el Mercosur están libres de impuestos, lo que
los vuelve muy competitivos para un mercado, que si bien no es muy amplio en cantidad, el poder adquisitivo de dicho
país asiático es alto con exigencias de productos con estándares de calidad.

El comercio con Israel llegó a una exportación de US$ 200 millones en algún momento, pero da para muchísimo más por el
alto consumo, además de la industria kosher, que es un nicho de mercado importante que mueve millones de dólares en el
rubro de alimentos, ya que deben prepararse de acuerdo a normas dietéticas judías permisibles para el consumo. “Israel
puede ser un canal para esta gran industria kosher, que luego sería una puerta de entrada para otros mercados como
EEUU, Brasil, México o Europa, con personas, no solo judías, que consumen solamente kosher por estar garantizados en su
calidad”, amplió Rubin.
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              Paraguay

Congreso sanciona eliminación de la elección directa de parlasurianos

La medida solamente confirma una decisión política ya asumida por todos los países integrantes del Mercosur, con lo cual
nuestro país ahorrará G. 17.000 millones al año pero recién a partir del 2023.

La propuesta, originada y ya aprobada en la Cámara de Diputados, apunta a que los parlasurianos sean designados por sus
pares de cada cámara, tal como lo hacen actualmente los parlamentos del resto de los países del Mercosur.

El proyecto original fue presentado por las diputadas del Partido Encuentro Nacional, Norma Camacho y Kattya González,
que adujeron, entre otros puntos, que la elección de parlamentarios del Mercosur ocasiona gastos operativos y salariales
que no se justifican por la situación de nuestro país.

No a luces rotativas

La plenaria sancionó también ayer la ley que modifica la ley Nacional de Tránsito y Seguridad Vial, en el artículo 66 de la
ley, para la prohibición expresa del uso de indicadores rotativos luminosos en vehículos que no sean transportadores de
explosivos, vehículos policiales y de seguridad y maquinarias especiales y rodados de auxilio.

El uso de dichas luces en vehículos comunes se presta a confusiones, señalaron.
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             Uruguay

El futuro del Mercosur: menos trabas, más honestidad y la vocación de ser más prácticos

Autoridades y empresarios ANALIZARON LAS OPORTUNIDADES Y DESAFÍOS DEL BLOQUE REGIONAL

En un evento organizado por la Unión Cristiana Internacional de Ejecutivos (Uniapac), referentes de los cuatro países que
integran el Mercosur expusieron acerca de la actualidad y las perspectivas del bloque que, a tres décadas de su creación,
se encuentra cada vez más convulsionado.

Por: Ariana Vezoli @ArianaVezoli

El martes 23 se celebró el webinar "Mercosur, la modernización necesaria", organizado por Uniapac, con motivo de los 30
años del Mercosur. El evento tuvo como moderador al periodista uruguayo Nicolás Lussich, y contó con la presencia de
Gigi Cavaliferi, presidenta de Uniapac Latam; y Rosario González Stewart, presidenta de la Asociación Cristiana de
Dirigentes de Empresa (ACDE) de Uruguay. La jornada estuvo dividida en dos partes, con panelistas de cada país del
Mercosur. En el primer panel, sobre Industrias y Servicios, expusieron Federico Quintana (Argentina), titular y gerente de
la empresa D"accord S.A.; Marcelo Veneroso (Brasil), vicepresidente de la Associagáo Brasileira da Industria de Máquinas e
Equipamentos (Abimaq); Beltrán Macchi (Paraguay), presidente de la Federación Latinoamericana de Bancos (Felaban) y
director de Visión Banco; y Leonardo Loureiro (Uruguay), gerente comercial de Quanam y presidente de la Cámara
Uruguaya de Tecnología de la Información (CUTI).
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La primera parte se abrió con el tema ciberseguridad, donde Macchi tuvo una destacada participación refiriéndose a las
regulaciones sobre la identidad digital, que ya se aplican en algunas partes de Europa, y a la exportación de servicios
digitales. En esta línea, recordó los acuerdos que tienen Paraguay, Argentina y Brasil para poder proceder sobre la
criminalidad en otros países, y sugirió que habría que trasladarlo a ciberseguridad. "El desafío de la banca está, por un
lado, en los sistemas de pagos digitales -que han crecido mucho con la pandemia-, pero la ciberseguridad pasó al primer
lugar de la preocupación de los bancos, incluso más que el delito de lavado", alegó el paraguayo. A su turno, Loureiro
comentó que Uruguay exporta más servicios a EE.UU. que a Brasil, y que esto se debe a sus políticas de retención. También
trajo a la mesa el acuerdo bilateral entre Argentina y Brasil que causa casi 0 retenciones, lo que para Uruguay sería muy
beneficioso. "Para nosotros, en tecnología, el

Mercosur no es el primero ni el segundo. Hay tantas trabas, que es inviable contratar servicios en Argentina o Brasil",
enfatizó.

Llamados a exponer sobre las políticas proteccionistas y la rebaja arancelaria, Veneroso sostuvo que Brasil tuvo esta
posición más allá del Mercosur, y que los países tienen que hacer" "deberes" internos. "Tenemos la convicción de que el
bloque tiene más fuerza negociando en conjunto, pero debe respetar las peculiaridades de cada país. Los cuatro son
diferentes en su producción y, por lo tanto, de sus necesidades y negociaciones. El Mercosur ha ido entendiendo esto en el
último tiempo", comentó el brasileño. Sobre la misma temática, el empresario argentino se mostró a favor de la moción y
resaltó que la barrera arancelaria y la doble tributación son clave para que la integración del bloque se materialice. "El
bloque tendría que generar que las empresas consoliden un flujo interno de mercado, logrando mejores precios y mejor
calidad. Los acuerdos bilaterales son perjudiciales para todos porque debilitan el bloque", expuso Quintana. También
puntualizó que la herramienta de una unión aduanera como acuerdo marco no estaba mal concebida, pero esto no pudo
avanzar. Sin embargo, sobre negociar con China dijo que podría llegar a ser beneficioso pero que hay que tener cautela al
momento de acordar.
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Además concordó en que hay tareas internas por cumplir y que los empresarios podrían acordar más fácilmente que los
políticos por su voluntad de expandirse. "Es lógico que nos cueste negociar afuera si ni dentro del bloque no logramos
acuerdos", reflexionó. A tal efecto, el paraguayo recordó que su país no tiene relaciones diplomáticas con China, por lo que
toda su comercialización se hace a través de terceros. "Si el Merco-sur no avanza con eso, es como poner una camisa de
fuerza que no deja avanzar a todos los demás. Lo que Uruguay plantea es algo que no va a avanzar, debería negociar por
su parte", remarcó Macchi, y planteó la necesidad de establecer una gobernanza que trascienda a los gobiernos de turno.
"Para mi gusto es demasiado político todo, hay que entrar al campo de lo práctico", remarcó.

Con una perspectiva similar, Veneroso dijo que desde el gobierno brasileño hay una intención de apoyar esta iniciativa de
Uruguay, aunque aún no se haya manifestado, y añadió que "hay que avanzar en agenda social y en temas-ambientales,
sobre todo ahora que se va a convertir en una traba para la negociación. Los empresarios necesitamos presionar para que
los políticos no apliquen intereses personales". En la segunda parte, sobre agro-negocios, estuvieron presentes Francisco
Turra (Brasil), ex ministro de Agricultura; Raúl Gauto (Paraguay), presidente de Forestal Sylvis; Jorge Ottavianelli (Uruguay),
presidente de Banco Santander; y Félix Massum (Argentina), CEO y cofunder Latinoamericano en Symphony.

Abriendo la ronda, el exministro brasileño dijo que la ocasión "tiene un gusto un poco amargo porque se podría haber
avanzado mucho más. Solamente por su territorio, es el sector más afortunado del planeta. Faltó trabajo conjunto de los
países. Debería haber foros de la iniciativa privada permanentemente con los gobiernos, faltó más presión del sector
privado".

Por su parte, Massum se refirió al desarrollo del bloque como menor a lo esperado, que la unión aduanera es una buena
idea, pero no ha llegado a ningún lado, y que lo mejor sería ir por un camino más realista. "Más que hacer lo que se intenta
hace 30 años, habría que buscar una alternativa. Un TLC entre el bloque para que no haya que discutir demasiado
internamente y se creen multinacionales que se complementen de un lado y del otro", propuso el argentino.
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En la misma línea, el presidente de Santander indicó que, si bien hubo mucho dinamismo en los primeros años del bloque,
luego se mantuvo obsoleto. "El mundo ha cambiado, las reglas de comercio han cambiado y el Merco-sur no cambió.
Desde cualquier propuesta, lo que hay que tener es agenda -lo que está faltando-, de nada sirven múltiples políticas si
después cada cual hace su camino", sostuvo Ottavianelli.

Con una visión que definió como "más pragmática", el paraguayo agregó que si se apunta a la unidad, debemos partir de
objetivos factibles. "No podemos ponernos de acuerdo en algo tan simple como un AEC. Cada presidente trae su propia
agenda ideológica, la diplomacia está cargada de intereses mezquinos que tienen de rehén a; la sociedad", defendió Raúl
Gauto. En concordancia, el exministro sugirió que la unión de los países podría aplacar la crisis logística en la región. "Creo
que alcanza con despertar el interés de los actores del transporte fluvial y, por qué no, aprovechar mejor los recursos de
cada país", acentuó.

Y en la misma intervención habló de los constantes ataques que recibe su país por los incendios forestales que, según
explicó, suceden en parte por causas "naturales".

En respuesta, Gauto reconoció que el Mercosur habría "dejado solo" a Brasil en este dilema pero que "su presidente
tampoco consultó a sus vecinos cómo seguir con la problematica".

Apoyado por Turra, propuso el "relanzamiento" del Mercosur con nuevos principios como sustentabilidad, generación de
empleo y equidad en cargas sociales. Por otra línea, Mussum aludió a la falta de recursos que ha dejado la pandemia y
cómo esto lleva a que cada uno se remita a intereses propios. También propuso que se forje un acuerdo a largo plazo que
guíe el accionar -principalmente del ámbito privado. "Definir principios generalistas para el Mercosur del siglo XXI, para
que cada sector pueda trabajar en base a esto", reflexionó.
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En oposición, Otavianelli expuso que se debería buscar alternativas de corto plazo donde se comprometan a un camino de
largo plazo, para crear institucionalidad y. políticas de Estado. "El rol de los empresarios es apoyar y marcar la agenda
común. Cada uno de los países está solo, no nos sentimos parte de... Son más de 20 años de disputas políticas y no existe
un afecto societario", objetó.

En su última participación el brasileño remarcó que es el mejor momento para el relanzamiento y la unión entre los países.
"."Sueño todos los días con este gran productor de alimentos para el mundo entero. Sería muy diferente si se pudiera decir
que el Mercosur exporta, en vez de decir Uruguay, Argentina o Brasil exportan. Beneficiaría la sustentabilidad y generaría
menos exposición", enunció.
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             Uruguay

Argentina se balancea entre la incertidumbre y la inestabilidad tras el debilitamiento que le ocasionaron las elecciones

Pablo Moya: "ARGENTINA YA ESTÁ FUERA DEL MUNDO, HA CERRADO MUCHÍSIMO SU ECONOMÍA"

"Visto desde afuera, por inversores, la propia situación retroalimenta el riesgo de un acuerdo, donde el propio presidente
cambia su posición de un momento a otro", analizó la economista Gabriela Mordecki respecto a la situación económica de
Argentina. En una línea similar, el economista de Oikos, Pablo Moya, dijo que "con el poco sustento que tiene el gobierno,
se va a focalizar en su agenda, en otros temas y no en el Mercosur"

Por: Ariana Vezoli @ArianaVezoli

La situación económica y política de Argentina es siempre compleja de analizar. Los resultados de las últimas elecciones de
medio término, que significaron un duro revés para el Gobierno de Alberto Fernández, no hicieron más que profundizar la
incertidumbre que existe sobre el futuro del país.

Para analizar la situación de Argentina y sus implicancias para Uruguay, CRÓNICAS dialogó con Gabriela Mordecki,
profesora asociada del Instituto de Economía de la Facultad de Ciencias Económicas de la Universidad de la República; y
con Pablo Moya, socio de la consultora económica y financiera Oikos.

"Argentina quedó más debilitada por la incertidumbre, se genera un jaque sobre la gobernabilidad", evaluó Moya sobre la
situación actual del país vecino y estimó que su gobierno pondrá foco en su campaña política y no en resolver los temas
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cruciales -inflación, déficit fiscal, deuda externa, entre otros-. "Son temas que necesitan un consenso político amplio, que
hoy no tiene el gobierno actual ni en su propio partido", extendió.

Sin embargo, Mordecki reconoció que la situación política complejiza, pero al no tener la mayoría parlamentaria, el
gobierno se ve obligado a negociar. "Eso le da más sustentabilidad a lo que pueda salir, pero Argentina siempre
sorprende", comentó.

"Argentina quedó más debilitada por la incertidumbre, se genera un jaque sobre la gobernabilidad", dijo Moya.

Subibaja

La incertidumbre sobre su futuro económico ha impactado de forma directa en la cotización de su moneda. Si bien, para
los argentinos, el dólar ya venía en suba, luego de las elecciones se vio impulsado, generando así aún más presiones
inflacionarias. "Es un mercado muy inestable y cualquier noticia lo hace reaccionar en forma sorpresiva", observó
Mordecki.

Por su parte, Moya comentó que en el muy corto plazo pueden haber subas importantes de la moneda americana en
función del termómetro político o, bajas puntuales, en función de las restricciones que pueda aplicar su gobierno para
fiscalizar y restringir el acceso a dólares. "Claramente hay un descreimiento total, hasta el propio gobierno descree de su
moneda, pero no en el discurso sino en los hechos. Es natural que repercuta en el tipo de cambio", evaluó Moya.

En otra arista, el riesgo país es otro indicador de la situación que refleja la imposibilidad de Argentina de acceder a los
mercados de crédito internacionales. A consecuencia, este tipo de fenómenos siempre desencadena la desconfianza en el
afuera.
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La economía argentina cayó fuertemente con la pandemia y -como muchos-, aún está recuperándose. Según los
entrevistados, esta recuperación depende en gran parte de los inversores que puedan llegar. "Visto desde afuera, por
inversores, la propia situación retroalimenta el riesgo de un acuerdo, donde el propio presidente cambia su posición de un
momento a otro. Hizo una gira por Europa buscando apoyo, algo que parecía bueno, pero luego los problemas de la
política local, entre el propio gobierno, complicaron lo económico", interpretó Mordecki.

Sobre lo mismo, Moya entiende que hay un endurecimiento con las relaciones exteriores porque han tratado de honrar
acuerdos con sesgos ideológicos más que los comerciales, financieros o de otro tipo. A su vez, destacó que, este tipo de
lazos -que suelen basarse en la confianza-, una vez que se rompen no resulta fácil reconstruirlos.

"Argentina ya está fuera del mundo, ha cerrado muchísimo su economía. Las pequeñas aperturas que se intentaron con el
gobierno de Macri se revirtieron, eso los aleja del mundo financiero sin dudas", observó el economista.

"En Brasil, una cosa es lo que dice el Ministerio de Economía y otra lo que dice Relaciones Exteriores. Y en Argentina,
siempre han sido mucho más cerrados porque lógicamente es muy distinta su situación como país", describió Mordecki.

Turismo y tipo de cambio

Según los entrevistados, en materia cambiaría, no se verán grandes mutaciones en el futuro cercano, siempre y cuando no
suceda nada que ocasione lo contrario.

Consultados por la marcada diferencia que se mantiene, hubo consenso en que está alentada por el desequilibrio entre la
crisis que atraviesa el vecino país frente a la firmeza y fortaleza que cobra la economía uruguaya. En esta óptica, ambos
confluyeron que la verdadera preocupación debería centrarse en el turismo, que puede disminuir su flujo esta temporada.
Siempre comparando con el año 2019 o 2020 -ya que en 2021 las fronteras estaban cerradas-, los precios uruguayos se
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han encarecido exponencialmente para el argentino y en suma, se ha abaratado su país como destino turístico. "Es una
actividad muy elástica con el tipo de cambio. Una suba va a condicionar la llegada de argentinos según los perfiles del
turista. Aquí entra en juego la inteligencia del gobierno llevando a cabo estrategias que suavicen el impacto", ahondó
Moya.

En este sentido, los entrevistados se refirieron a beneficios que ya se han implementado en otras temporadas, como la
baja del IVA.

En la misma línea, Mordecki relató que el turista con mayores posibilidades económicas, que visita Punta del Este o
algunas playas de Rocha, va a venir igual aunque el nivel de gasto sea más caro, porque no le afecta radicalmente. No así
con el tipo de visitante de Colonia o el litoral, que venía en su vehículo por unos días. Esta situación genera mucha
incertidumbre también en empresarios que esperan recuperarse en esta temporada, aunque las fiestas de fin de año
siempre son un impulso en su flujo.
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             Uruguay

Mercosur sin cambios

Consultados por la posición de Argentina en el Mercosur, los entrevistados manifestaron que no se esperan cambios en su
postura ya que su Poder Ejecutivo sigue estando en oposición a estos cambios.

Mordecki puntualizó que, por parte de Brasil, tampoco se podría esperar un gran cambio, más allá de lo que el gobierno
uruguayo ha interpretado. En Brasil, una cosa es lo que dice el Ministerio de Economía y otra lo que .dice Relaciones
Exteriores. Y en Argentina, siempre han sido mucho más cerrados porque lógicamente es muy distinta su situación como
país", describió Mordecki.

Por el mismo camino, Moya explicó que Uruguay debería seguir su propia agenda y avanzar en el acuerdo con China. "Con
el poco sustento que tiene el gobierno, se va a focalizar en su agenda, en otros temas y no en el Mercosur", detalló.
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             Uruguay

Mercosur: Uruguay espera presión por el arancel externo pero mantiene posición firme

En Cancillería prevén que se abra ahora un espacio de contactos informales al más alto nivel, con el objetivo de ponerle
presión a Uruguay para que revea su posición que impide el consenso

A tres semanas de la cumbre presidencial de diciembre en Brasilia, en la que Argentina, Brasil y Paraguay esperan anunciar
la reducción consensuada del Arancel Externo Común del Mercosur en un 10%, Uruguay mantiene una posición "firme" y
rechaza la adopción de esa medida desanudada de otros cambios en la reglas comerciales del bloque necesarios para
negociar con libertad.

Así lo dejó claro durante la reunión del Grupo Mercado Común de este miércoles, en la que además desatendió la solicitud
del resto de los socios para que reconsideren el asunto de cara a la cumbre de presidentes del 17 de diciembre con el
argumento de que el ámbito de discusión de este tema corresponde al Consejo Mercado Común, del cual participan los
ministros de Relaciones Exteriores y Economía de los estados que integran la organización regional.

En virtud de esta situación, en Cancillería prevén que se abra ahora un espacio de contactos informales al más alto nivel,
con el objetivo de ponerle presión a Uruguay para que revea su posición que impide el consenso.

Pero hasta el momento, el gobierno no tiene incentivos para cambiar su postura. El presidente Luis Lacalle Pou reiteró
hace diez días en conferencia de prensa la posición del gobierno, sobre luego de la medida de Brasil de bajar el AEC de
forma unilateral.
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"La posición uruguaya es clara, tiene más de un año y medio. Lo dijimos en todos los foros, lo sostenemos y después de la
medida que tomó Brasil, más claro queda que el Mercosur se tiene que modernizar y que la flexibilización a la cual
nosotros hacemos referencia está más vigente que nunca. Uruguay ha empezado un estudio de factibilidad en conjunto
con China, ese es el camino que decidimos seguir y el que vamos a continuar", aseguró.

La estrategia uruguaya consta de dos caminos paralelos. Por un lado, en el gobierno señalan que las negociaciones por el
TLC "caminan por sí solas", apoyadas en el interés explícito del gobierno de Xi Jinping y su propio peso en la región y en el
mundo. Es decir: las autoridades uruguayas entienden que la "flexibilización" no es condición imprescindible para
concretar el acuerdo comercial con su principal mercado de exportación.

Pero si bien el gobierno comunica su determinación de seguir adelante con las negociaciones con China más allá de lo que
digan sus socios, al mismo tiempo procura que se discuta la "flexibilización" o "sinceramiento" de la alianza regional que
habilite de forma explícita a negociar de forma bilateral sin ataduras.

En ese sentido, la postura del gobierno de Lacalle Pou es intentar "aprovechar" la regla de consenso -que tanto ha
discutido- para condicionar su apoyo a la rebaja del AEC -impulsada en especial por Brasil, pero también por Argentina y
Paraguay- a la flexibilización del bloque.

Aunque en un principio contaba con el apoyo del gobierno de Jair Bolsonaro para avanzar simultáneamente en ambos
temas, en el último mes Brasil rompió con esa estrategia al comunicar que avanzaría de forma unilateral en la reducción
del arancel.

Esa decisión se tomó luego de que el canciller Francisco Bustillo recibiera en Montevideo a su par brasileño, Carlos França,
y semanas después de que la diplomacia uruguaya reclamara a su vecino del norte un apoyo explícito a su negociación en
curso con China.
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La decisión de Uruguay de anudar la rebaja del arancel externo común a la aprobación de una "modernización" de las
reglas del bloque, además de distanciarlo del gobierno de Brasil que hasta el momento había sido su gran aliado, genera
visiones encontradas entre los integrantes del cuerpo diplomático.

En el gobierno defienden la estrategia apuntando que la rebaja del arancel externo "no es significativa" para los intereses
de Uruguay, y por lo tanto sí constituye una "carta" o una "oportunidad" para negociar. Quienes ven con escepticismo los
pasos dados por la Cancillería señalan que Uruguay sí se beneficiaría de la rebaja planteada, y que en todo caso -tal cual ha
comunicado Bustillo- las negociaciones con China no dependen de la "flexibilización".

La cumbre de presidentes en Brasilia reunirá por primera vez en persona a los presidentes de Argentina y Brasil, Alberto
Fernández y Jair Bolsonaro.
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             Uruguay

Astori: romper Mercosur y hacer TLC con China “sería un error político gigantesco”.

Para el ex Vicepresidente de la República y ex Ministro de Economía Danilo Astori, la política internacional del país es un
tema donde hay una cantidad de conceptos que plantean la posibilidad de hacer tareas donde gobierno y oposición son se
unan para defender el interés nacional.

Astori participó vía zoom del programa Periodistas – Toda la Verdad que se emite por Canal 5.

Allí, Astori dijo que un TLC con China “no creo que sea viable” y agregó que “estoy seguro que un acuerdo entre Uruguay y
China no tiene posibilidades en tanto los chinos van a estar cuidando mucho los criterios de sus relaciones con Brasil y
Argentina” señaló.

Soñar con un TLC con China plantea dos alternativas malas, dijo Astori “la primera: hacerla aunque Brasil y Argentina se
opongan. No veo a los chinos muy interesados por hacer el acuerdo” dijo y recordó el viaje a China con el entonces
presidente Tabaré Vázquez “cuando viajamos con el Presidente Vázquez a China y se planteo un borrador, declaraban
públicamente que querían un tratado de libre comercio, pero actuaban para que el tratado no se hiciera” señaló “ésa es la
opción más probable” dijo.

“La otra es que Uruguay rompiera con el Mercosur e hiciera igual el TLC con China. Es lo peor que le puede pasar al país, el
país necesita el Mercosur. Puede ser visto por mucha gente como algo pequeño en termino de colocación en el mundo
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global pero para Uruguay es esencial, hoy veíamos en los medios una parte importante la recuperación de la industria
manufacturera que todos celebramos. Eso se llama Mercosur” dijo “sería un error político gigantesco”.
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              Uruguay

Bolsonaro criticó a Macron por haber recibido a Lula y lo consideró una provocación

Además, el mandatario confirmó que la semana que viene se afiliará al Partido Liberal, por el que será candidato en las
elecciones del año que viene.

En una entrevista que concedió este jueves a la radio Sociedade, la principal emisora del estado de Bahía, el presidente
brasileño, Jair Bolsonaro, consideró que su par francés, Emmanuel Macron, cometió una provocación al haber recibido la
semana pasada con un protocolo reservado para los jefes de Estado al exmandatario Luiz Inácio Lula da Silva en el Palacio
del Elíseo, en París.

Según recordó el portal UOL, Macron tiene una pésima relación con Bolsonaro, lo que llevó a un severo deterioro en las
relaciones bilaterales entre los países. El mandatario francés es un duro crítico de la política ambiental del actual gobierno
brasileño e incluso vetó el acuerdo comercial entre la Unión Europea y el Mercosur, con el argumento de que en Brasil se
estaba cometiendo un "ecocidio".

Durante la entrevista con la radio bahiana, cuando se le preguntó si consideraba una provocación la recepción del
expresidente en París, Bolsonaro dijo que sí y atacó al mandatario francés. "Parece que es una broma. ¿El servicio de
inteligencia [de Francia] no sabe qué pasó en Brasil en los ocho años que gobernó Lula y en los seis que estuvo Dilma
[Rousseff]?", se preguntó irónicamente el excapitán de 66 años.
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Bolsonaro dijo que Macron "siempre estuvo en contra de su gobierno" por ser un competidor directo en el mercado
mundial en el área de las exportaciones agrícolas y afirmó que cada vez que puede "agrede" a su gestión alegando
cuestiones ambientales. Agregó que su par francés tiene "un problema" personal con él y que los ataques contra Brasil no
tuvieron justificación. "Lo que pasa es que él [Macron] está más interesado en tener en el futuro como aliado a una
persona pasiva y corrupta como Lula y no a mí", agregó.

Piedras y perspectivas

En la entrevista Bolsonaro deslindó cualquier responsabilidad en la profunda crisis económica que afecta al país, que sufre
una fuertísima inflación que se refleja en el permanente aumento de los precios, en particular los de los combustibles y los
alimentos, y agregó que sus adversarios políticos se limitan a atacarlo y no presentan ninguna propuesta para mejorar la
situación. "Nadie se acerca, ninguno de los precandidatos, con una alternativa de cómo evitar un problema. Únicamente se
dedican a tirar piedras todo el tiempo", afirmó.

El mandatario también se refirió a la concreción de su adhesión, la semana que viene, al Partido Liberal (PL), sector por el
que se postulará en las elecciones del año que viene. En los comicios de 2018, Bolsonaro fue candidato por el Partido
Social Liberal (PSL), pero en noviembre de 2019, tras desavenencias con integrantes del sector, decidió abandonarlo, por lo
que gobernó la mayor parte del tiempo sin pertenecer a ninguna formación política.

De acuerdo a lo que consignó el portal Carta Capital, el presidente brasileño confirmó que se afiliará al PL el martes 30.
Sostuvo que los obstáculos para su llegada al partido, que fueron las nominaciones para el gobierno de San Pablo y el
posible apoyo del PL a los partidos de izquierda en el nordeste en las elecciones del año que viene, se resolvieron el lunes
en una conversación con Valdemar Costa Neto, líder del sector. En el diálogo, Bolsonaro le dejó claro a Costa Neto que su
llegada al PL estaba condicionada a que no se hiciera ninguna alianza con la izquierda en ningún estado del país, algo que
su interlocutor aceptó.
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Paralelamente, de acuerdo a lo que publicó CNN Brasil en base a fuentes de la presidencia, en el Palacio de Planalto se
sigue considerando que las elecciones del año que viene serán un mano a mano entre Bolsonaro y Lula, ya que la opción
de una tercera vía, tal como muestran todas las encuestas de opinión, no tendría acceso a la segunda vuelta electoral.

El peor escenario pronosticado por el gobierno actualmente es aquel en el que crezcan los apoyos al gobernador de Rio
Grande do Sul, Eduardo Leite, integrante del Partido de la Social Democracia Brasileña. Esto se debe a que el gobierno cree
que el voto de Leite se concentra en el centro del electorado y que en una posible segunda vuelta estos apoyos se
inclinarían hacia Lula. La percepción de los líderes del gobierno es que, en un escenario en el que Leite y el exjuez Sérgio
Moro estén en disputa por el tercer lugar, el gaúcho podría imponerse. Pero en la segunda vuelta, a diferencia de lo que
pasaría con Leite, los votos de Moro se volcarían a Bolsonaro.
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