Radar instalado na UFF permitirá redução de impactos ambientais na Baía de Guanabara
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Radar instalado na UFF permitirá redução de impactos ambientais na Baía de Guanabara ter, 04/12/2018 - 12:26 Desde 2017, com a instalação de um radar que monitora manchas de lixo que flutuam sobre o espelho d’água da Baía de Guanabara, a UFF passou a assumir uma posição de protagonismo na redução dos danos causados pela poluição na região. Instalado no terraço do Instituto de Geociências, a expectativa é que o dispositivo se integre futuramente a estações meteorológicas, bóias oceanográficas e marégrafos anteriormente instalados. Após a conclusão da fase piloto do projeto, o sistema poderá ser aplicado em outras regiões do oceano. “O radar Banda X, que utiliza uma faixa de frequência (de 8 a 12 GHz) para comunicação por satélite era até então privativo para uso militar, mas tem muito a colaborar também para o objetivo de reduzir os impactos ambientais na baía, provenientes do descarte irregular de lixo ou óleo”, explica o professor do departamento de Geologia, Arthur Ayres Neto.
O equipado com um software que processa o sinal e consegue identificar manchas de óleo ou lixo. Além disso, ele funciona não só como um radar meteorológico como também interpreta os sinais de AIS - Automatic Identification System - emitidos pelos navios. Tal ação identifica o nome, a localização, a velocidade e o curso da embarcação, permitindo o controle do tráfego marítimo em sua área de cobertura. De acordo com Arthur, será possível reconhecer em tempo real quando uma mancha de óleo ou lixo estiver passando por determinado local, permitindo uma atuação mais efetiva das companhias de limpeza - Comlurb ou Clin - ou das agências competentes. “Isso evitará a chegada dessas manchas ou detritos à margem e a consequente poluição das praias”, afirma. Fabricado por uma empresa japonesa, o radar tem um raio de ação que vai da boca da Barra à ponte Rio- Niterói e também poderá identificar a formação de frentes de chuva em tempo real. Essa informação poderá ser usada para alertar a defesa civil para a ocorrência de chuvas mais intensas sobre a região metropolitana do Grande Rio. Outro detalhe importante, segundo ele, é que a identificação das manchas de detritos possibilitará um estudo de avaliação do seu ponto de origem, da sua dispersão, assim como do cálculo da quantidade total de resíduos exportado pela baía para o mar aberto. A iniciativa faz parte da busca pela integração e fortalecimento mútuo entre as instituições federais de ensino no que diz respeito à ciência, tecnologia e inovação e envolve os docentes da UFF, Arthur Ayres Neto e André Belém, do curso de Engenharia Ambiental, e o pesquisador do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia(Lamce) da UFRJ, Fábio Hochleitner. “A parceria entre as instituições é promissora. O Lamce tem grande interesse em aplicações nas áreas de meteorologia e oceanografia, enquanto o Lagemar foca em aplicações em hidrografia. É um casamento perfeito”, ressalta Hochleitner. Radar Banda-X Instalado a 15 metros do solo, no telhado da Geociências, o radar, de 3,5 metros de comprimento, emite pulsos de ondas eletromagnéticas para a superfície da água, que são refletidas em rochas ou embarcações e retornam ao equipamento. As informações geradas por meio de computação de alto desempenho e modelos matemáticos possibilitam a definição de parâmetros, como dados sobre ondas e correntes, dispersão de vazamento de óleo e monitoramento de precipitação. Neste primeiro momento, o equipamento permite apenas a identificação "de uma mancha de lixo", mas o que se pretende é desenvolver um método que permita diferenciar o tipo de lixo - garrafa PET, plantas, madeiras, etc. O professor Ayres relembrou também que, há poucos dias, foi realizado na UFF o 1º Workshop de Tecnologia de Radar Aplicada a Meteo-Oceanografia e Hidrografia, cujo objetivo foi apresentar as diversas
possibilidades do radar e buscar parceiros que possam investir na manutenção dos equipamentos. Alguns potenciais parceiros, como Ibama e a Marinha, já mostraram interesse em participar. Na ocasião, o evento reuniu um total aproximado de 70 pessoas, entre pesquisadores, alunos, representantes de agências reguladoras e empresas como Ibama, Marinha, Porto do Açu, Petrobrás e Embraer. De acordo com Fabio Hochleitner, o equipamento pode ser instalado em vários pontos da costa brasileira, em virtude de sua portabilidade e versatilidade. Ele pode ser posicionado em uma série de locais, como montanhas, ilhas, embarcações ou até mesmo em plataformas de petróleo, o que cria assim uma rede integrada de monitoramento com os dados transmitidos via sinal de rádio ou satélites. Já para o professor Arthur Ayres, o ideal é que essas parcerias permitam a aquisição de outros sistemas de radar para que não só a área de cobertura seja ampliada como também monitoramento ambiental e da navegação. Atualmente, o detrito flutuante da Baía de Guanabara é contido por ecobarreiras instaladas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Desde julho de 2016, o sistema já barrou 13 mil e 600 toneladas de resíduos. Com a entrada em operação do equipamento e o trabalho conjunto com as agências reguladoras, é esperado um aumento da eficiência na coleta. Hoje em dia, o recolhimento é feito em horários pré-determinados sem a certeza se existe ou não o lixo. Com o monitoramento do radar, a mancha pode ser identificada e monitorada antes de chegar à boca da barra, fazendo com que essas embarcações sejam acionadas no momento de maior concentração de lixo flutuante. Com a implantação do radar, outro objetivo importante será alcançado: o treinamento de recursos humanos para operar os equipamentos e proporcionar a criação de soluções mais confiáveis. A Marinha, por exemplo, já demonstrou interesse em que a Coppe-UFRJ e a UFF desenvolvam cursos específicos nesta área, inclusive para a preparação de pessoal da própria armada.
Grupo Tordesilhas: UFF preside rede internacional de universidades qui, 29/11/2018 - 13:39 Entre os dias 11 e 13 de novembro, a Universidade de Granada foi sede da XIX Reunião Anual de Reitores do Grupo Tordesilhas, uma rede acadêmica que agrega universidades do Brasil, Espanha e Portugal com o objetivo de promover entre seus membros a cooperação multilateral nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação. Na ocasião, o ex-reitor Sidney Mello foi eleito presidente da entidade. Com isso, a UFF organizará o encontro em novembro de 2019, em Niterói, fortalecendo sua atuação dentro do grupo e consolidando seu projeto de internacionalização. Atualmente, a vice-presidência do Tordesilhas está nas mãos do reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, uma das mais tradicionais de Portugal.
Composto instituições, o grupo soma atualmente 29 entidades brasileiras, dezoito espanholas e oito portuguesas. Com o tema “A Universidade Inclusiva”, o evento reuniu diferentes mesas de debate compostas por reitores, vice-reitores, professores e pesquisadores ligados ao tema maior, além das reuniões das Escolas Doutorais do Grupo, como Física, Enfermagem, Letras e Saúde Pública. Esses colégios promovem intercâmbio acadêmico e mobilidade de doutorandos e pesquisadores membros. A superintendente de relações internacionais, Livia Reis, informou que desde o encontro em Recife, Pernambuco, em 2016, o ex-reitor Sidney Mello vinha trabalhando junto ao Grupo Tordesilhas, com o objetivo trazer o evento de volta ao Brasil. “Isso reafirma a importância da UFF e das universidades brasileiras na configuração trinacional do grupo”, destacou a professora. “Para a UFF, o encontro foi de especial importância, pois o professor Sidney teve papel decisivo nas negociações para o retorno dessas reuniões ao país. Além disso, a sua posse como novo presidente do grupo foi importante para a instituição e para ele próprio, pois comprova a relevância da universidade dentro da entidade e da liderança dele em todo o processo”, relembrou Livia. Internacionalização da UFF A conquista da presidência do Grupo Tordesilhas também é resultado do processo de internacionalização que a UFF conquistou ao longo do mandato de Sidney Mello, que colocou o fato como meta a ser conquistada. “Fizemos grandes avanços na área da mobilidade de graduação, pós-graduação e de docentes, implementamos um número significativo de cotutelas de doutorado em diferentes áreas (o estudante de doutorado pode ter dois orientadores, um no Brasil e outro em país estrangeiro, recebendo no final o diploma de doutorado dos dois países), aumentamos o número de convênios ativos, tanto na mobilidade quanto na pesquisa, fazemos parte hoje de três colégios doutorais do Tordesilhas (Enfermagem, Letras e Física), participamos do Programa Erasmus Mundus - programa de cooperação internacional, criado em 2004, e financiado pela Comissão Europeia, que permite a mobilidade de alunos que estejam no ensino superior", relembrou o ex-reitor Sidney Mello. Ainda segundo ele, além do Programa de Doutorado Internacional na área de Patrimônios, a UFF implementou um rol de disciplinas ministradas em outros idiomas, inaugurou um Instituto Confúcio em parceria com a China, e entregou à comunidade um Centro de Línguas, que coordena as ações em políticas de ensino de línguas estrangeiras. E, finalmente, a universidade foi contemplada no Programa Institucional
de Internacionalização Capes-Print, voltado às pesquisas de cursos de excelência na Pós-Graduação. “Com foco na consolidação de sua internacionalização, a UFF mantém convênios bilaterais com a maioria das universidades participantes do Tordesilhas. Isso possibilita que, anualmente, diversos alunos de graduação sejam enviados a essas instituições através da mobilidade internacional”, explica Livia Reis.
Antonio Claudio é empossado no Ministério da Educação ter, 27/11/2018 - 14:07 No dia 27 de novembro de 2018, o novo reitor da Universidade Federal Fluminense, Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, assinou o termo de posse para seu mandato do próximo quadriênio (2018-2022). A cerimônia oficial no Ministério da Educação foi uma celebração da escolha da comunidade interna da UFF, que elegeu Antonio Claudio como reitor e Fabio Passos como vice-reitor. Membros da universidade e autoridades presentes exaltaram o papel estratégico da UFF no estado do Rio de Janeiro, a capacidade de liderança da nova gestão e a importância do investimento em educação para o desenvolvimento nacional. “Essa é uma cerimônia individual, mas o que importa é a UFF”. Com essa fala, o novo reitor deu o tom que pretende imprimir em seu mandato, defendendo uma administração pública que preze pela eficiência interna, transparência, diálogo com os diversos segmentos, valorização humana, otimização dos gastos e planejamento estratégico. “Depois de ter entrado como aluno de graduação, é uma grande honra administrar a UFF. Temos pretensões audaciosas de colaborar com o desenvolvimento nacional e promover políticas de inclusão social. Nossa missão é produzir conhecimento de alto valor agregado para gerar avanços para o Brasil”, afirmou o reitor da UFF. A solenidade marca a transição da administração da universidade. O ex-reitor, Sidney Mello, agradeceu ao Ministério da Educação pelo apoio nos últimos quatro anos. O ensino superior federal passou por um período turbulento, de progressivos cortes nos investimentos. “Soubemos vencer os obstáculos que se apresentaram e estamos muito mais fortes em 2018. A UFF vem em trajetória ascendente e cresce em excelência e qualidade. Deixo a reitoria, mas continuo perseguindo meus sonhos e trabalhando pela educação do Brasil. Meu desejo maior é que Antonio Claudio e Fabio tenham sucesso na nova gestão”.
O federal representante da bancada do Rio de Janeiro, Hugo Leal, prestigiou a posse de Antonio Claudio. Ele fez questão de reconhecer o trabalho de organização da gestão realizado nos últimos anos. Além disso, destacou a conquista de uma emenda impositiva da bancada do Rio de Janeiro para a construção do prédio da Faculdade de Medicina. “É um esforço coletivo dos parlamentares para manter a excelência e expandir de forma responsável. Pessoalmente, faço questão de alocar emendas na UFF pela qualificação de sua pesquisa”, disse o deputado. A deputada federal Soraya Santos parabenizou o novo reitor e enfatizou a importância das instituições públicas de nível superior como lugar de desenvolvimento tecnológico, inclusão social e de liberdade de pensamento. “A UFF foi a minha universidade. É na área pública que se dá referência de valores e conteúdo. Aqui, temos a prática de respeitar o dissenso de forma ordeira e civilizada. Espero que essa conduta seja uma luz para muitos outros se inspirarem”, afirmou Soraya. A cerimônia foi conduzida pelo Secretário Executivo do MEC, Henrique Sartori de Almeida Prado, com a presença de Mauro Luiz Rabelo, da Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (DIFES), dos deputados federais Hugo Leal e Soraya Santos, do reitor da Unirio, Luiz Pedro San Gil Jutuca, do reitor da UFES e presidente da Andifes, Reinaldo Centoducatte, além da comitiva da UFF com Sidney Mello e o vice-reitor, Fabio Passos.
UFF abre concurso com 190 vagas para diversas áreas seg, 26/11/2018 - 15:33 Na busca pela ampliação e renovação de seus quadros técnicos, a UFF publicou, no último dia 13 de novembro, o Edital nº 216. As inscrições para o novo concurso público estarão abertas a partir de 17 de janeiro de 2019 e se estenderão até 11 de fevereiro. Os cargos e as áreas de atuação estarão distribuídos pelos municípios em que a UFF está presente, como Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua e Volta Redonda. “O concurso abrangerá muitas áreas técnicas e administrativas, com vagas para todos os municípios onde a UFF se insere. Estamos muito esperançosos de ter uma grande reposição em nosso quadro funcional tanto em nível médio como superior e empolgados em receber essa nova leva de funcionários na universidade”, afirma o reitor Antonio Claudio da Nóbrega. Ele garante que os homologados serão nomeados o mais rápido possível. O certame, que será realizado nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, é organizado pela Coordenação de Seleção Acadêmica (Coseac), vinculada à Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), e pela CPTA, ligada à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe). Serão oferecidas, ao todo, 190 vagas para ampla concorrência, pessoas com deficiência e negros, sendo 108 para os cargos de nível de classificação E (ensino superior) e 82 para nível D (ensino médio), vinculados ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação (PCCTAE), instituído pela Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005. O ingresso dos novos servidores deverá ocorrer no segundo semestre de 2019. Segundo a chefe da Divisão de Gestão de Lotação, ligada à Coordenação de Pessoal Técnico- Administrativo (CPTA), Patrícia Pereira Bompet Dobbs, o ingresso dos novos servidores ocorre em um momento bastante oportuno, já que se associa às estratégias de governança institucionais, que estão modernizando os processos de trabalho. Para ela, a implementação de novas tecnologias de gestão fortalece a relação da administração com os servidores, adotando ações de sustentabilidade e de valorização de políticas públicas afirmativas. Neste contexto, Patrícia destaca que o provimento de vagas estratégicas favorece a composição da força de trabalho das unidades, ampliando a capacidade de enfrentamento dos
desafios que se apresentam no cotidiano. Cargos As vagas oferecidas são para os cargos de Administrador, Assistente em Administração, Bibliotecário, Documentalista, Técnico de Laboratório (em diversas áreas), Informática, Médico (em diferentes áreas), Biólogo, Psicólogo, Técnico em Assuntos Educacionais, Técnico em Contabilidade, Analista de Tecnologia da Informação, Técnico de Tecnologia da Informação, Arquivista, Assistente Social, Auditor, Economista, Enfermeiro, Engenheiro Elétrico, Engenheiro Eletrônico, Farmacêutico Bioquímico, Médico Veterinário, Nutricionista, Programador Visual, Publicitário, Técnico em Anatomia e Necropsia, Técnico em Eletromecânica, Técnico em Eletrotécnica, Técnico em Enfermagem, Técnico em Mecânica, Técnico em Nutrição e Dietética, Técnico em Química, Técnico em Radiologia, Técnico em Segurança do Trabalho, bem como Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais e Técnico em Prótese Dentária. As taxas de inscrição para o processo seletivo variam de acordo com o nível pretendido pelo interessado: R$ 180,00, para o superior e R$ 130,00, para o médio. O concurso terá validade de um ano, a contar da data da publicação do Edital de Homologação no Diário Oficial da União (DOU), podendo ser prorrogado por igual período. Conforme Lei nº 13.656, de 30 de abril de 2018, são isentos do pagamento da taxa de inscrição em concursos públicos os candidatos que pertençam à família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), cuja renda familiar mensal per capita seja inferior ou igual a meio salário-mínimo nacional, bem como os candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde (MS). Oportunidades para todos Pessoas com deficiência - física, auditiva, visual, mental ou múltipla (associação de duas ou mais deficiências) terão direito a 5% do total das vagas ofertadas no concurso. Para isso, os candidatos deverão preencher um campo apropriado no Requerimento de Inscrição. Esse documento deve ser encaminhado, por e-mail, juntamente a um laudo médico emitido em data não anterior a seis meses de sua inspeção médica, que ateste a espécie e o grau ou nível de deficiência e que informe o código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID), comprovando sua condição de deficiência, nos termos do disposto na Lei nº 13.146/2015. A mensagem deverá ser enviada até o final do período das inscrições para o endereço eletrônico do.coseac.prograd@id.uff.br, citando o seguinte assunto: "UFF2019 - Laudo". No corpo, deverão estar contidos o nome completo do candidato, CPF, número do Requerimento de Solicitação de Inscrição e o cargo pretendido. Uma Junta Médica Oficial da UFF avaliará a comprovação da condição de deficiência, informada pelo interessado no ato da inscrição. Os candidatos negros terão direito a 20% das vagas oferecidas no concurso, em atendimento à Lei nº 12.990 , de 9 de junho de 2014. Para concorrer às vagas, a pessoa deverá, no ato da inscrição, selecionar a opção de concorrência e se autodeclarar preto ou pardo nos devidos campos do requerimento de inscrição, conforme quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, deverá informar que conhece os termos da legislação que fundamenta a reserva de vagas para negros. Cabe também ao interessado que necessitar de auxílio para a realização da prova, independente do tipo de vaga que escolher, informar as tecnologias assistivas de que necessita, dentre as quais: prova impressa em Braille ou com caracteres ampliados, bem como gravada em áudio por fiscal ledor, com leitura fluente ou em formato digital para utilização de computador com software de leitura de tela ou de ampliação de tela; além de solicitar um fiscal para auxiliar na transcrição das respostas. Haverá também uma prova gravada em vídeo por fiscal intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), além de facilidade de acesso às salas e tempo adicional para a realização da prova e condição especial para as mães que estiverem amamentando. O conteúdo programático e outras informações poderão ser obtidas no endereço eletrônico www.coseac.uff.br/concursos/uff/2019 ou pelos telefones: (21) 2629-2804 / 2629-2805 / 2629-2806 /
2629-5039 e pelos e-mails comissaodeconcursos.cpta.progepe@id.uff.br ou do.coseac.prograd@id.uff.br.
UFF inaugura mais quatro programas de doutorado qua, 21/11/2018 - 16:10 Faltando dois meses para o fim do ano, a UFF, através da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Inovação (Proppi) anunciou a abertura de mais quatro novos programas de doutorado na universidade. Trata-se dos cursos de Sociologia, Mídia e Cotidiano, Filosofia e Ciências, Tecnologias e Inclusão. A notícia foi divulgada após a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) avaliar os respectivos programas de mestrado com nota 4, condição necessária para a solicitação de abertura para doutorado. De acordo com a coordenadora da Pós-Graduação, Andrea Latge, os programas demonstraram um grau de amadurecimento e fortalecimento para alcançar essa nota, que pode chegar até 7. Os critérios de avaliação da Capes, segundo
ela, levam em conta a necessidade de os docentes provarem estar formando mestres competitivos, de gerarem boas dissertações e trabalhos publicados e assumirem a responsabilidade de conferir títulos de doutor. Muitos são os fatores que, segundo o coordenador da Pós-Graduação em Sociologia da UFF, Cristiano Monteiro, foram decisivos na aprovação do curso, que foi um dos contemplados com o doutorado, apesar dos cortes públicos em educação e pesquisa nos últimos anos. Este projeto, destacou ele, “se beneficiou muito dos grandes investimentos feitos em anos anteriores na universidade pública, com financiamento à pesquisa e bolsas de graduação e pós-graduação, que permitiram a consolidação de um corpo docente bastante produtivo e a formação de discentes com perfil diversificado sob todos os pontos de vista, o que consideramos um dos nossos maiores ativos”. Para o professor, “os investimentos foram muito bem aproveitados, proporcionando infraestrutura excelente para o trabalho desenvolvido”. Cristiano também apontou outros fatores que culminaram nessas conquistas por parte do programa que coordena, como, por exemplo, “o investimento de professores, alunos e equipe técnica na construção de um projeto coletivo em que se busca a excelência acadêmica aliada ao compromisso com inclusão, respeito à diversidade e à promoção do desenvolvimento socioeconômico do estado do Rio de Janeiro e do Brasil”. Ponto em comum entre os coordenadores das pós-graduações em destaque, o engajamento de todos foi destacado como essencial na construção desse cenário, como assinalado também pela coordenadora da Pós- graduação em Mídia e Cotidiano, Denise Tavares. Para ela, “a especificidade dessa pós-graduação na área de Comunicação foi, de fato, assumida e valorizada por todo o corpo docente e discente desde a primeira turma e sempre em um processo crescente”. A ciência foi um dos eixos de mudança e de reconquista do espírito livre que nos move", Denise Tavares. Denise mencionou outros fatores responsáveis pelas conquistas de seu programa, como a participação na Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, a Compós, espaço onde pôde compartilhar e discutir com colegas os caminhos fundamentais para a qualificação do curso. Por fim, ela ressaltou o apoio e trabalho da Proppi ao longo de todo esse processo, aspecto também apontado por Cristiano. Apesar do entusiasmo com que a notícia foi recebida, no último mês, por alunos e professores das pós- graduações e pelas pessoas ligadas à pesquisa na universidade, para Cristiano, “essa conquista é, na verdade, um desafio sob vários pontos de vista”. Até o momento, destaca ele, “fomos bem-sucedidos em mostrar nossa especificidade, em um contexto em que a sinalização tem sido no sentido de limitar a expansão da universidade pública e dos investimentos em pesquisa. Aliado a isso, temos um clima de desconfiança em relação às instituições de ensino superior e aos valores que ela representa, de diversidade de ideias e opções políticas, sendo esta uma das suas marcas distintivas”. O coordenador explica que “a Sociologia se dedica justamente a interpretar esta diversidade de valores e visões de mundo, inclusive o que torna ela possível, cumprindo um importante papel na construção de uma sociedade democrática”. Nesse sentido, enxerga “a oportunidade de transformar este contexto em um rico laboratório para colocar em prática nossas ferramentas de trabalho, no que a criação do doutorado em Sociologia será um enorme incentivo”. Segundo Denise Tavares, o cenário não é muito diferente: “eu adoraria só comemorar porque conquistar um doutorado logo após a primeira avaliação não é algo simples, mas o momento atual é imprevisível no que diz respeito às pós-graduações de universidades públicas brasileiras”. Independentemente disso, destaca ela, “gosto de olhar a história da ciência brasileira e lembrar como conseguimos, tantas vezes, superar as montanhas gigantes colocadas à nossa frente”.
Para a UFF, emenda a coordenadora, “poder contar com mais um doutorado em uma área estruturante da sociedade atual, como a Comunicação, só confirma a vocação da instituição como uma universidade que alia ensino de qualidade à produção de conhecimento científico, algo que é essencial para a sobrevivência humana neste planeta que já destruímos tanto. Enfim, se o contexto não é animador neste momento, como cientista da área das humanas sei que as ‘invenções’ do homem nunca são definitivas. Tenho certeza de que, assim como em outros períodos, a ciência foi um dos eixos de mudança e de reconquista do espírito livre que nos move. O tempo e a luta da comunidade científica farão a história girar novamente”.
Programa de Qualificação Institucional da UFF valoriza técnicos e professores qua, 14/11/2018 - 12:51 A carreira de um servidor técnico ou docente da Administração Federal não é sinônimo de burocracia, marasmo e papelada; ao contrário, é dinâmica, criativa e está em constante transformação. E na UFF não é diferente! Quando um servidor inicia sua trajetória na universidade, ele tem acesso a vários projetos e ações institucionais que proporcionam crescimento profissional, pessoal e intelectual. O Auxílio à Qualificação, e o Apoio a Iniciativas de Capacitação são alguns dos exemplos. O recente Programa de Qualificação Institucional (PQI) é mais uma das iniciativas da universidade nesse sentido. A meta estratégica é aperfeiçoamento do ambiente institucional e das práticas do trabalho administrativo e técnico na universidade. Ganham o servidor ou servidora, a UFF e toda a sociedade", Antonio Claudio da Nóbrega. O PQI é uma ação conjunta da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe), por meio da Escola de Governança em Gestão Pública (EGGP) e da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi). Segundo a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Mariana Cristina Monteiro Milani, o objetivo é apoiar financeiramente os programas de pós-graduação stricto sensu da universidade que disponibilizarem vagas adicionais para servidores, inclusive os que estão em estágio probatório, nos seus editais de ingresso para cursos de mestrado ou doutorado. “O PQI é uma parte muito importante do programa global de apoio, incentivo e qualificação dos técnicos da UFF com vistas ao seu crescimento humano e profissional. A meta estratégica é aperfeiçoamento do ambiente institucional e das práticas do trabalho administrativo e técnico na universidade. Ganham o servidor ou servidora, a UFF e toda a sociedade!”, ressalta o reitor Antonio Claudio da Nóbrega.
De acordo com o diretor da EGGP, Antonio Batista da Silva Oliveira, o PQI nasceu de uma sugestão dos próprios servidores da UFF, após observarem experiências semelhantes e bem sucedidas em outras instituições federais de ensino. Nesse sentido, os técnicos e professores que estejam interessados em concorrer às vagas disponíveis nos programas de pós-graduação pelo PQI deverão procurar a coordenação do curso de seu interesse ou acompanhar os editais de seleção que tenham vagas do programa. Após a assinatura de um termo, que contém seus direitos e suas obrigações, o candidato assume o compromisso de exercer suas atividades na UFF durante o mesmo período em que estiver vinculado aos cursos de mestrado ou doutorado. A permissão da chefia e da direção da unidade onde o servidor estiver lotado também é essencial. Além disso, o interessado deverá passar pelo processo seletivo do programa de pós-graduação. Outro aspecto primordial é que, caso o técnico ou docente seja convidado pela EGGP, ele se compromete a elaborar ou executar ações de capacitação e desenvolvimento (cursos, publicações, pesquisas, eventos, projetos etc.), sob supervisão da Escola. Os programas de pós-graduação, por sua vez, além de receberem repasses orçamentários, estarão contribuindo com a qualificação dos servidores que compõem o quadro ativo permanente da universidade, estimulando cada vez mais a pesquisa, a produção e a circulação de conhecimento. Dessa forma, os recursos recebidos por esses programas de pós-graduação poderão ser aplicados em benefício de toda a comunidade, não apenas para os servidores por meio de melhorias em laboratórios, pagamentos de diárias para professores, editoração, atividades de intercâmbio etc. Se ainda restou alguma dúvida, segue entrevista com o diretor Antonio Batista: Como surgiu o PQI? O Programa de Qualificação Institucional (PQI) foi uma sugestão dos próprios servidores técnicos da UFF, após a observação de experiências similares e bem sucedidas em instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e outras. Atualmente, o projeto é uma ação conjunta da Progepe e Proppi e tem sua gestão delegada a uma equipe muito qualificada, que é a EGGP. O PQI é um programa que apoia, com repasse orçamentário, os programas de pós-graduação stricto sensu da UFF que disponibilizarem vagas adicionais para servidores técnicos e/ou docentes em editais de ingresso para cursos de mestrado e/ou doutorado na UFF. Assim, amplia-se a formação de mestres e doutores do quadro da universidade. Com o apoio da Gestão da Universidade e de diversas áreas (algumas já mencionadas e outras), o PQI está, aos poucos, se tornando realidade na UFF. O projeto ainda está em sua primeira edição e, no futuro, buscaremos aprimorá-lo cada vez mais. Quem pode se beneficiar com o Programa? De acordo com a portaria 60.968/2018, que instituiu o PQI na UFF, somente os servidores - técnicos e docentes - do quadro ativo permanente podem concorrer às vagas de mestrado e doutorado, por meio do programa. Como ocorre a inscrição do servidor no processo seletivo de pós-graduação a partir do PQI? O servidor deverá procurar a coordenação do curso de seu interesse (e que esteja na lista do PQI, divulgada nesta matéria) ou acompanhar os editais de seleção de seu interesse e que tenham vagas PQI. Deverá também assinar um termo contendo seus direitos e suas obrigações, inclusive com o compromisso de exercer suas atividades na UFF, durante igual período em que estiver vinculado ao Programa de Pós- Graduação via PQI. Também é fundamental obter o consentimento de sua chefia e da direção da unidade onde o servidor estiver lotado. Outras questões, como realização de provas, por exemplo, são definidas por cada programa de pós-graduação, em seus editais de seleção. O servidor em estágio probatório pode concorrer no processo seletivo por meio do PQI? Sim. O PQI é, inclusive, uma forma da UFF qualificar melhor tanto os veteranos quanto os novos servidores, estimulando cada vez mais a pesquisa nos programas de pós-graduação, além da produção e da circulação de conhecimento também pelos servidores. Existe algum tipo de restrição para o servidor concorrer à vaga pelo PQI? Antonio Batista: O servidor precisa refletir, de maneira sincera, sobre seus interesses e sobre como um mestrado ou um doutorado poderá melhorar de forma efetiva a sua atuação na UFF. Se houver dúvidas, é importante buscar auxílio, inclusive para que o investimento seja o mais adequado possível ao servidor e à
UFF. Após essa análise e se forem atendidos alguns aspectos como a portaria 60.968, o edital de adesão dos programas de pós-graduação ao PQI e os editais de seleção dos cursos de mestrado e doutorado, em tese, não haverá restrição. Qual é a vantagem para os programas de pós-graduação que adotaram o PQI? O programa recebe repasse financeiro por cada servidor matriculado via PQI. Além disso, colabora na qualificação de servidores da UFF. Os ganhos são, portanto, desde orçamentários até institucionais. Quais os deveres e obrigações do servidor beneficiado pelo programa? Permanecer em efetivo exercício na UFF por igual período àquele dos repasses orçamentários efetuados em razão de sua matrícula via PQI. Quando convidado, colaborar com atividades da EGGP. Assinar termo de compromisso onde concorda em não abandonar o curso, em não solicitar exoneração e aposentadoria voluntária durante o período do curso e de retorno útil etc. Mas o dever maior é cuidar de seu desenvolvimento e do desenvolvimento da UFF para todos e todas. Confira abaixo a lista com os programas de pós-graduação com vagas através do PQI nos seus editais de seleção. Veja também a Portaria 60.968, que instituiu o PQI na UFF. Dúvidas e sugestões podem ser enviadas pelo e-mail eggp.progepe@id.uff.br ou telefone 2629-5316.
UFF conquista recursos para conclusão de novo prédio da Medicina qui, 08/11/2018 - 12:21 No próximo ano, a UFF contará com uma verba de cerca de R$ 25 milhões que será destinada à conclusão das obras do novo prédio da Faculdade de Medicina. O montante foi liberado por meio de uma emenda parlamentar impositiva - com execução de caráter obrigatório - ao Projeto de Lei Orçamentária para 2019.
O novo prédio, que possui cerca de 6 mil metros quadrados e se localiza ao lado do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), será destinado às atividades acadêmicas da Faculdade de Medicina, que passará a contar com uma sede própria. “Desde sua transferência, durante a reforma universitária de 1968, da antiga Faculdade Fluminense de Medicina - onde hoje é o Instituto Biomédico - a Faculdade funciona no Huap. É um marco!”, ressalta o reitor eleito, Antonio Claudio Lucas da Nóbrega. Com a transferência de todos os espaços do Huap ocupados pela Faculdade de Medicina para o novo prédio, vários setores do hospital serão desocupados para dar lugar às novas atividades hospitalares. “É importante destacar a inauguração de um espaço no Huap destinado ao transplante de medula óssea, atendendo inclusive crianças e adolescentes, bem como de transplante renal e cirurgia cardíaca”, enfatiza o futuro reitor. Na primeira reunião com os parlamentares, ocorrida no início de 2018, Antonio Claudio expôs detalhadamente aos deputados a importância da destinação da verba para a finalização do projeto da UFF. Desde então, houve avanços nas negociações com a bancada, culminando na liberação dos recursos no último dia 30 de outubro. A participação do futuro reitor foi determinante ao longo de toda a negociação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, formada pelos Deputados Federais da bancada do Estado do Rio de Janeiro, ocorrida em Brasília. A importante conquista para a UFF teve a chancela da bancada fluminense coordenada nas reuniões pelos deputados Hugo Leal (PSB), Soraya Santos (PR), Jandira Feghali (PC do B) e recebeu apoio decisivo dos deputados Chico D’Ângelo (PDT), Celso Pansera (PT), Júlio Lopes (PP), Aureo Ribeiro (SD) e Otávio Leite (PSDB).
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